sexta-feira, 29 de julho de 2016

Beto Chaves – Da pipa ao Coaching. Um empreendedor que sonha e realiza.



"O Palestrante Motivacional e Master Coach, Beto Chaves, esteve em Sobral no mês de maio a convite da D2 Eventos Corporativos, onde participou do I Fórum de Gestão, Liderança e Coaching do Ceará".
Na oportunidade, concedeu entrevista à Revista Você Melhor abordando aspectos da sua carreira profissional e pessoal, além de temas como empreendedorismo, inovação empresarial, diferencial de mercado e a importância do Coaching em sua vida profissional. Apesar de desde cedo estar sempre envolvido com negócios, Beto Chaves revela que existem valores inegociáveis, como Deus e a sua família. Ele ressalta, ainda, que o seu legado para futuro são as mensagens de otimismo que leva a milhares de pessoas e que elas não duvidem dos próprios sonhos, pois sempre é possível realizá-los. Confira a entrevista.
VM – Quem é Beto Chaves?
BC – “Sou um sonhador, mas um realizador, porque trabalho com o sonho, mas sempre correndo atrás para realizá-lo, pois um sonho deitado dentro de uma rede é apenas um sonho que nunca vai se realizar”.

VM – Qual a sua origem?
BC – “Eu nasci em 20 de março de 1977, em João Pessoa, na Paraíba. Meus pais são nordestinos de cidades do interior, de origem humilde e, através dos estudos, meus pais conseguiram vencer na vida. Desde cedo, eu sempre escutei dos meus pais que os estudos é que fazem a diferença na vida de uma pessoa. Por isso, sempre me dediquei, sempre estudei, mas também queria empreender. Meus pais não eram empreendedores, meu pai é economista formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e é funcionário público e a minha mãe é psicóloga e atuou como professora. Mas o meu sonho, desde criança, era ser empreendedor e nessa época já colocava em prática.

VM – E quando começou a marca do empreendedor Beto Chaves?
BC – “Quando criança, por volta dos meus oito anos, não se falava em empreendedorismo, mas eu já tinha vontade de ter o meu próprio negócio, mesmo sem ver isso na minha família. Então, com oito anos, eu tinha certa habilidade para fazer pipa e comecei por aí. Eu fazia pipas e vendia para os meus amigos e para os amigos dos meus amigos, mesmo sem necessidade do dinheiro, mais por diversão e por negociar. Foi aí que acabei descobrindo que gostava de estar junto de pessoas e fazer negociações, aumentando a vontade de ter o meu próprio negócio.

VM – Em suas palestras, você fala sobre desafios e adversidades a serem superados. O que você aprendeu com as adversidades que enfrentou na vida?
BC – “As adversidades é o maior aprendizado que um ser humano pode ter, principalmente o empreendedor, pois é muito difícil de empreender no Brasil, é difícil ter um negócio no País. Eu já cheguei a quebrar uma empresa que tinha de tecnologia que trabalhava desenvolvendo sites, era uma das principais do Nordeste – a DC10. Então, saí de uma empresa com 20 funcionários para começar sozinho, tudo do zero, sendo este o maior aprendizado. Aprendi a valorizar mais os meus clientes e dar-lhes mais atenção. E nas minhas palestras e capacitações para os empresários, eu uso esse aprendizado e digo que existe empresa sem sede, sem colaborador, sem computador, mas não existe empresa sem cliente. Em qualquer circunstância, o cliente tem que ser mimado e paparicado.

VM – Você fala de empreendedorismo, cliente, valores negociáveis. E quais são os seus valores inegociáveis?
BC – “Deus e a família são valores inegociáveis. Eu sou casado há 20 anos, com a mesma mulher, casei bem novo. A minha esposa chama-se Juliana Maria e tenho duas filhas Maria Isabel e Maria Teresa. Embora esteja sempre viajando, estou sempre presente na vida delas. E vou conciliando de forma equilibrada a minha vida profissional com a pessoal e eu aprendi isso com o Coaching. Sempre tive uma ligação muito forte com a minha esposa e filhas, mas com o Coaching eu aprendi a me dedicar 100% quando estiver presente com elas. Antes eu estava com elas, mas era fazendo algum trabalho em casa, ligado ao celular, com tempo disperso. Hoje não, os poucos dias que estou em casa eu estou 100% presente com elas, então não é a quantidade, e sim, a qualidade de tempo.

VM – E como o Coaching surgiu na sua vida?
BC – “Eu já tinha uma carreira como palestrante, como mais de 300 palestras no Brasil para grandes empresas. Porém, desde que iniciei a minha carreira de palestrante eu sempre busquei me aperfeiçoar, nunca fiquei na minha zona de conforto. Então fiz Coaching para melhorar a minha carreira e potencializar as minhas palestras, mas me apaixonei pelo Coaching. A partir daí, passei a estudar profundamente o Coaching e fui fazendo mais e mais cursos e foi quando decidi fazer treinamentos focados em Coaching. Então o primeiro treinamento foi o Líder Coaching e depois criei o Instituto Beto Chaves Coaching (BCC) para treinamentos específicos. Hoje, a minha agenda é 90% para treinamento focado em Coaching e 10% para palestras, pois a minha agenda é bem intensa e temos algumas vagas apenas em novembro”.

VM – No empreendedorismo existe definições diferenciadas para sucesso e prosperidade?
BC – “O sucesso é algo que lhe deixa bem consigo mesmo, já a prosperidade é tudo aquilo que você conseguiu alcançar com o seu sucesso. Existem pessoas que conseguem alcançar o sucesso mas não alcança a prosperidade financeira, ou seja, a pessoa tem a alegria, tem a felicidade do sucesso, mas não está conseguindo ter o resultado. O ideal é que os dois caminhem juntos.

VM – Qual a mensagem que você deixa para os leitores da Revista Você Melhor?
BC – “É uma frase minha que uso muito: “onde há sonhos, há esperança”. Então dizer para as pessoas de que nunca deixem de acreditar em seus sonhos, mesmo que outras pessoas duvidem do seu sonho, você não pode duvidar do seu sonho, tem que acreditar e nunca desistir. Não é fácil realizar sonhos, não conheço nenhum grande vencedor que conquistou as coisas de forma fácil. Então, é preciso muita luta, muita determinação, muita persistência para chegar a atingir os seus objetivos.

VM – Qual o legado que você quer deixar para as suas filhas e para a humanidade?
BC – “Na verdade, eu penso esta pergunta de outra forma, pois não quero partir tão cedo (risos). Qual o legado que eu quero construir? O que eu estou construindo para deixar para os meus netos, os meus bisnetos e para o mundo? Então, hoje eu tenho alguns livros que disponibilizo gratuitamente e meu legado é levar mensagens de otimismo às pessoas e saber que várias delas começaram a empreender e muitas não desistiram dos seus sonhos depois que assistiram a uma das minhas palestras. Já recebi um depoimento de agradecimento de uma pessoa que não terminou o seu relacionamento por conta disso. Ele estava separado da esposa há um mês e, depois que ouviu a minha história, se reconciliou reorganizou a vida e hoje tem duas filhas e vive muito feliz, então este é o meu legado.

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